quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Operadoras de TV paga buscam expansão e auto-regulamentação do setor

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Alexandre Annemberg, presidente da ABTA (Foto: Divulgação/Converge)
“Expansão”. Foi essa a palavra-chave usada por Alexandre Annemberg, presidente da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (1), em que apresentou as novidades da feira e congresso da entidade, a serem realizados na semana que vem em São Paulo.
Com a participação de 200 empresas que estarão em 97 estandes, especialistas e autoridades procurarão responder as questões que se colocam a partir do grande crescimento pelo qual o setor de TV por assinatura vem passando nos últimos seis anos.
Entre os temas tratados nesta edição estão a qualidade na instalação e evolução das redes para serviços de triple play (serviço que combina voz, dados e multimídia sob um único canal de comunicação), atendimento ao consumidor da era digital, migração de redes de cabo para fibra e as metas de qualidade da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e órgãos certificadores.
Para Annemberg, as operadoras de TV paga podem ser grandes aliadas no papel de massificar o acesso a internet no Brasil, a partir do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
O setor de TV por assinatura deve registrar em 2011 os seus melhores resultados. O número de assinantes cresceu, em média, 19% ao ano desde 2006, e deve atingir 12,5 milhões de assinantes e R$ 14,6 bilhões de faturamento até o fim do ano, segundo a ABTA.
Em cinco anos, o setor de TV paga dobrou seu faturamento bruto, incluindo publicidade. Saltou de R$ 6 bilhões para R$12 bilhões. Conseqüentemente a geração de empregos também aumentou, entre diretos e indiretos, a TV paga gera hoje, 98 mil empregos.
Contudo, o maior desafio da ABTA é a luta pela auto-regulamentação no setor, visto com desconfiança por muitos já que as empresas de TV por assinatura estão hoje, no topo das listas de reclamações dos orgãos do governo.
A idéia da ABTA é que as empresas possam ser livres para trabalharem sem intevenção da Anatel. A associação diz que cabe às empresas de TV por assinatura perceber o que os seus consumidores precisam e não simplesmente cumprir regras das agências reguladoras.
Daniel Castro

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