sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tem muito interesse pessoal na história de troca no comando da Record


Os corredores das emissoras de televisão sempre foram os locais preferidos para quem deseja espalhar uma notícia ou boato. É ali entres os departamentos, produções, salas Vips e lanchonetes que muitas histórias começam com riqueza de detalhes. Entretanto, ao ouvir essas informações é preciso separar os interesses pessoais e descartar tudo o que tem cara de armação para prejudicar ou favorecer quem está no alvo.
Nos últimos dias, os bastidores da Record andam agitados e todo mundo procura uma maneira discreta para se atualizar da notícia do momento. Será que realmente haverá troca no poder da emissora? A resposta é complicada e depende quem você ouviu ou da ala de interesses que contou a sua versão. Neste momento, mais do que nunca, é preciso muito bom senso ao ouvir os comentários nos corredores da Barra Funda.
Que pressões existem, não há como negar; assim como uma cobrança pela volta do crescimento de audiência e uma maior autonomia comercial. Desde janeiro, a Record está com índices praticamente estacionados e, no último mês determinou controle nos gastos. Essa combinação fez aumentar os boatos e transformou intenções administrativas em fatos. Com o circo armado, quem tem interesse nas mudanças entrou no picadeiro e aumentou a dimensão do que realmente já foi pensado um dia.
Há pouco mais de dois meses encontrei com o presidente da Record, Alexandre Raposo, no estúdio do “Tudo é Possível”. Numa conversa rápida, ele garantiu que todas as mudanças administrativas planejadas para este ano já aconteceram e que não havia intenção de mexer no comando do artístico ou na programação porque tudo estava de acordo com o projetado para 2011. Não entramos em detalhes sobre quem falou das mudanças e ele respeitou o sigilo de minha fonte. E, pelo que conheço dele, o presidente cobra sim resultados.
Parabólica – Por José Armando Vannucci

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