quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Léo Batista diz que o jornalismo esportivo de hoje “tem muita piada”


TV Globo/Fabrício Mota
Léo Batista
Com 41 anos de TV Globo e 65 de carreira, o jornalista Léo Batista é testemunha viva da história do jornalismo esportivo brasileiro – vivenciou as mudanças tecnológicas, a evolução da profissão e a chegada das novas gerações. Talvez, por isso, saiba da importância de renovar. No entanto, acredita que há excessos no modelo atual. “Isso aí é o seguinte: é como remédio, se você toma na dose certa, pode fazer um bom efeito, se toma além da conta, pode fazer mal. Mas uma coisa que eu exponho abertamente é que, embora o esporte seja alegria, tem havido muito humorismo, muita piada, muita brincadeira”.
Para o jornalista, há também exageros nas transmissões ao vivo do futebol. “No intervalo, tem se usado umas novelinhas, uns quadrinhos de humor. Nessa hora, você quer ver um comentário do jogo, tirar a dúvida da arbitragem, ver os gols dos outros jogos”.
À frente do Globo Esporte RJ aos sábados – “isso é sacrossanto: no sábado, sou eu” -, o jornalista mantém o estilo sóbrio de sempre, bem diferente do colega Tiago Leifert, apresentador e editor do Globo Esporte SP.
Léo destaca a qualidade de Tiago – “eu faço o programa com tudo marcadinho, ele faz tudo no improviso” -, mas, aponta diferenças de estilo. “Ele entra despojadamente de tênis, com aquela calça jeans puída, uma jaquetazinha… Negócio do garotão. Eu entro com uma calça social, sapato social, penteadinho, todo engomado. Mas, aí, quem tem que dar a opinião é o público. Tem o patrão que paga o nosso salário no fim do mês, mas o nosso patrão mesmo é o público, o Ibope”.
Portal Imprensa

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