domingo, 25 de setembro de 2011

'A Vida da Gente' promete polêmica em torno dos protagonistas

    Os três irmãos de criação irão se envolver em um triângulo amoroso. Foto: TV Globo/Divulgação

MARIANA BRUGGER
Advogado bem-sucedido, pai de um casal, conhece uma mulher, mãe de duas meninas. Eles se apaixonam, se casam e se divorciam. A história parece bastante normal para os dias atuais, mas a realidade vira novela quando os irmãos de criação Ana (Fernanda Vasconcellos) e Rodrigo (Rafael Cardoso) se apaixonam e vivem um romance com ares proibidos. As complicadas relações familiares atuais servem de ponto de partida para A Vida da Gente, nova novela das seis que tem jeito de dramalhão e a difícil missão de substituir Cordel Encantado.
Sem medo do desafio de viver seu primeiro protagonista em rede nacional, Rafael Cardoso garante que a trama vai conquistar o público. "Acho que o pessoal vai se identificar. O texto da Lícia (Manzo, autora da novela) é maravilhoso. Ela conta a história de uma maneira muito sensível e trata dessas famílias que são diferentes", afirma o ator, que acredita que a história de Ana e Rodrigo poderia existir na vida real. "É possível se apaixonar por um irmão de criação. A pessoa está ali do seu lado o tempo todo", explica Rafael
História com cara de reprise
Em A Vida da Gente, Lícia Manzo aborda questões que não são novidade para os dois atores. Ana, a personagem de Fernanda Vasconcellos, entra em coma logo no início da trama por quatro anos e deixa sua filha, fruto do namoro com Rodrigo (Rafael Cardoso), aos cuidados dele e de sua irmã de sangue, Manuela (Marjorie Estiano). Enquanto Ana está em estado vegetativo, Rodrigo e Manu se envolvem e se casam.
A história da adolescente que engravida e não pode criar a filha lembra muito outra personagem de Fernanda, a Nanda de Páginas da Vida (2006), que morreu ao dar à luz gêmeos. A atriz garante que as duas são muito diferentes. "Não vejo ligação entre as duas. A Ana e a Nanda têm motivações diferentes, e a Ana vai sair do coma, enquanto a Nanda morreu. A Ana é fruto desse novo tipo de família, que é elástica", defende.
O Dia

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