terça-feira, 26 de abril de 2011

Record perde Milhem Cortaz para Globo; Cássio Scapin renova até 2018

Mais uma baixa para os quadros da dramaturgia da Record. Um dos melhores atores brasileiros em atividade, Milhem Cortaz, 39, vai voltar para a Globo, sua antiga emissora, após mais de seis anos na Record. Ele assim se junta ao grupo formado por Gabriel Braga Nunes, Tuca Andrada, Lavínia Vlasak e outros, que, após algum tempo na Record, decidiram retornar ao ninho global.

Procurado por telefone por este programa, Milhem disse que não poderia comentar o assunto.

Segundo Ooops! apurou, a oferta da Globo foi considerada irrecusável em seu conjunto. Ela inclui vantagens como "luvas" pela troca (uma espécie de "bônus" generoso), um salário maior que o de Cortaz hoje na Record, além de, possivelmente, um papel na novela que vai substituir "Fina Estampa", ainda em fase de produção.

O contrato de Milhem Cortaz com a Record vence em outubro. Ele chegou à emissora em 2005, já com um currículo de atuações consagradas, tanto em TV como no teatro e no cinema.

No cinema, entre outras atuações históricas do ator há: capitão e coronel Fabio, na trilogia "Tropa de Elite" (vai ter um terceiro, daí o termo); como o "meigo" Peixeira, em "Carandiru" (2003); como o "delicado" Aristides, o pai alcoólatra de Lula em filme "O Filho do Brasil"; e como Fito de "Meu Mundo em Perigo", atualmente em cartaz, entre outros trabalhos.

Além de ator, Cortaz é diretor e produtor de teatro e, em breve, de cinema também.

Se perdeu Milhem Cortaz, por outro lado a Record conseguiu prorrogar o contrato do também excelente ator Cássio Scapin até 2018.

Os valores e cláusulas não foram revelados. Scapin disse à coluna apenas que fez "um excelente contrato", e que pode "cuidar da própria carreira com calma e tranquilidade" nos próximos anos.

Questionado se não temia, com a decisão, que todo o seu trabalho, inclusive em teatro e cinema, passasse a ser ignorado pelos veículos da Globo, o ator riu e deu de ombros. O motivo da ironia é óbvio: desde que foi para a Record o ator já tem seu trabalho ignorado pela emissora concorrente. E não só em cinema, mas também em teatro. 


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