Foto: Carol Soares/SBT
É uma ideia (da novela) que eu tinha há muitos anos, pois é uma época de conflitos.
Cresci sob o governo dos generais. E lá em casa a gente tinha esse repúdio da ditadura.
Em 1995, eu era autor da Globo e propus o tema, mas a emissora não aprovou. É um plano antigo.
A mocinha é de uma família de comunistas e o rapaz é de uma família de militares.
No SBT, tenho ampla liberdade criativa.
Convidamos muitas pessoas ligadas à direita, mas a maioria não quis falar.
Hoje, a direita representa o lado derrotado.
A história hoje é implacável.
Existe um pudor em falar sobre o assunto, principalmente, do lado de quem estava no poder.
Que as antigas gerações possam lavar as feridas abertas.
Meu protagonista é um militar do bem, para ninguém falar que estou favorecendo o lado das vítimas torturadas.
Vamos mostrar a tortura. Mas ela não será tão forte quanto à realidade que aconteceu.
Estamos tentando (contar com um) depoimento dela (Dilma Rousseff).
Uma novela dessa só poderia passar depois das 22h.
Essa novela é muito cinematográfica.
Comecei como ator.
Neste domingo, 3 de abril, à meia-noite.
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