Está praticamente tudo acertado para a gravação do especial de Roberto Carlos em Jerusalém que a Globo vai exibir. O diretor Jayme Monjardim embarca nesta segunda-feira (29) para Israel para afinar os últimos preparativos e o projeto do palco já foi finalizado. Ele terá 14 metros de altura, 40 metros de profundidade e custou a bagatela de R$ 600 mil. A expectativa é que um público de que cerca de 6 mil pessoas assistam ao show, que ocorrerá no dia 7 de setembro, será captado em 3D e exibido no Brasil no dia 10. O investimento é de gente grande: são 300 pessoas envolvidas na produção do espetáculo.
Além de vetar canções mais “ousadas”, como “Côncavo e Convexo”, o cantor planeja fazer uma surpresa no repertório: o Rei cantará em hebraico uma canção popular na Terra Santa, chamada “Jerusalém de Ouro”, e já a ensaiou com um coral. Há, no entanto, quem defenda que ele se atenha apenas às músicas em português, para não causar um mau estar diplomático, uma vez que por lá muitos também falam árabe. Explica-se: “Jerusalém de Ouro” endossa o estado de Israel e poderia desagradar uma parcela considerável de habitantes da região. Como plano B, a produção busca outra canção hebraica, menos polêmica. Outros idiomas estão incluídos: haverá músicas em espanhol, italiano e inglês já foram colocadas no set list.
Antes da apresentação, no entanto, Roberto gravará pelas ruas da cidade visitando alguns pontos turísticos. Estão previstos trabalhos nos dias 3, 4 e 5 de setembro. No dia, tão logo chegue a Israel, o cantor brasileiro será recebido pelo primeiro ministro Shimon Perez.
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