A ideia é que as usinas invistam no sorgo sacarino principalmente para ter uma outra opção durante a entressafra da cana, que vai de janeiro a março, e assim evitar uma alta tão expressiva no preço do álcool combustível nesse período. A equipe do programa foi até um campo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Nova Porteirinha, norte de Minas Gerais, para mostrar como a pesquisa sobre o cultivo da planta já está bem desenvolvida.
De acordo com essa pesquisa, a boa produtividade do sorgo é comprovada. Com isso, uma multinacional tem investido na planta e a expectativa é que a empresa plante entre 50 e 60 mil hectares da espécie na próxima safra de verão, a partir setembro deste ano. O período de colheita inicia-se em dezembro.
Além disso, o sorgo é uma ótima opção para regiões mais secas e frias, como no sul do Brasil, onde a cana-de-açúcar não se adapta tão bem as condições climáticas. Em Jaguari, no Rio Grande do Sul, há um projeto para pequenos e médios produtores plantarem a espécie para a produção do álcool em mini-usinas daquela região.
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