sábado, 28 de maio de 2011

Neymar é o entrevistado de Kennedy Alencar no “É Notícia”

Kennedy Alencar entrevistou o atacante do Santos, Neymar  para o programa É Notícia, exibido à 0h30, pela RedeTV!. Durante a entrevista, o jogador  relembrou a infância, o início da carreira na Portuguesa Santista, aos 11 anos, e comentou a decisão de permanecer no Santos, mesmo com as propostas de clubes europeus para jogar no exterior. “O Santos conseguiu me segurar aqui e eu queria mesmo ficar. Foi a decisão mais difícil da minha vida, mas foi a decisão correta”.
O atacante falou sobre a chegada do técnico Muricy Ramalho ao Santos, revelou quem são seus ídolos no futebol e rebateu as críticas de que humilha os adversários com dribles e chapéus. “Eu fico chateado. E o futebol é alegria. Tenho que tirar o marcador da minha frente. Se eu pedir licença, ele não vai sair (risos). Então, tenho que driblá-lo para fazer o gol. Mas, menosprezar o adversário? Eu jamais faria isso. O chapéu é um recurso para o jogador quando está em dificuldade. Na hora que está apertado, você tem que achar uma saída”. Sobre os comentários de que é um jogador que cai em campo com muita facilidade, afirmou:  “Não me incomodo, continuo jogando meu futebol. Não encaro como crítica. O futebol tem uma malícia, mas todo mundo faz isso, não sou só eu”.
O jornalista Kennedy Alencar perguntou como o jogador se sentiu por não ter sido convocado para jogar na Copa do Mundo de 2010, pelo Dunga, na época, técnico da seleção. “Eu fiquei um pouco chateado, eu tinha esperanças de ir. Mas o Dunga convocou os melhores e o Brasil estava muito qualificado”, concluiu.
Ainda no programa, Neymar comentou o episódio de suposto racismo no jogo da seleção brasileira contra a Escócia, em 27 de março deste ano, quando torcedores atiraram uma banana no campo, em sua direção. “Eu nem liguei.  Continuei jogando, estava feliz porque o Brasil estava ganhando. Isso não iria estragar a tarde do Brasil. É ruim ficar lembrando disso. Mas eu estava feliz por ter feito dois gols e aquilo passou despercebido. Foi um fato isolado, que eu não quero lembrar mais”.
O jogador também falou sobre o assédio da imprensa, comentou sobre o governo Lula, a legalização da maconha, a presença de jogadores em festas e sexo antes do casamento.
Rogério Frandolozzo

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