“Ele pegou o gravador e saiu resmungando, dizendo que queria bater no ‘moleque’. O filho dele, que estava no gabinete, me devolveu o gravador, mas não estava com a gravação”, contou o repórter.
Requião prefiriu não falar com a imprensa, mas justificou sua atitude em seu perfil no Twitter, dizendo que não tem “sangue de barata”.
“Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo.”
Em outro comentário, deu a entender que poderia deletar o conteúdo, já que eram suas palavras. “Sou dono da minha entrevista e da minha opinião”.
Parlamentares não podem ser denunciados na PolíciaSegundo o G1, o jornalista tentou registrar queixa na Polícia do Senado, mas teve o pedido recusado, já que apenas a corregedoria da Casa pode registrar ocorrências contra parlamentares. No entanto, o Senado ainda não tem um novo corregedor, desde a morte de Romeu Tuma. Boyadjian então decidiu registrar o caso na 1ª Delegacia de Polícia de Brasília.
O presidente do Comitê de Imprensa do Senado, Fábio Marçal, também enviará uma representação ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), para reclamar da atitude de Requião.
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