sábado, 18 de junho de 2011

“Adoro ouvir, ser dirigida, ter uma condução porque todo dia aprendo”, diz Angélica sobre sua carreira

Se não tiver frio na barriga, acaba, comenta Angélica sobre seu trabalho como apresentadora
“Se não tiver frio na barriga, acaba”, comenta Angélica sobre seu trabalho como apresentadora
Dona de um jeito tranquilo, Angélica é do tipo que gosta de pegar no batente. Certamente, essa foi uma das razões que a fez chegar ao posto de uma das principais apresentadoras da Globo. E, pelo visto, as comparações com Xuxa que recebeu durante um bom tempo não a abateram. Depois de comandar o “Clube da Criança”, da extinta Manchete, no lugar da “Rainha dos Baixinhos”, foi para o SBT, em 1993. Passou a ganhar cada vez mais espaço na tevê, o que se consolidou de vez quando assinou contrato com a Globo, em 1996.
Hoje, à frente do “Estrelas” e do “Vídeo Game” – quadro do “Vídeo Show” – Angélica estabeleceu definitivamente seu lugar “Tudo é tempo, é prática. Acho que estar todo dia no ar, na televisão, você tem de aprender alguma coisa”, simplifica. “Comecei nesse trabalho aos 12 anos. Agora estou com 15. Acho que em três anos dá para aprender bastante coisa”, brinca, entre risos, a apresentadora de 37 anos.
Só no comando do “Vídeo Game”, Angélica completou uma década este ano. Para ela, a sensação que fica depois de tanto tempo é de dever cumprido. “Muita coisa aconteceu na minha vida durante esses dez anos. É legal ter um programa que tenha me acompanhado nesse período”, comemora.
Entre muitas lembranças, a apresentadora guarda alguns momentos inesquecíveis, como uma das participações de Susana Vieira e Jorge Fernando. Os dois tiveram de refazer a cena da escrava Isaura sendo chicoteada. “Foi hilário a Susana no tronco”, recorda. Mas Angélica não saiu impune aos “micos” que tanto faz os convidados passarem. Em uma das brincadeiras com a plateia, a loura acabou levando um tombo. “Em câmara lenta é engraçadíssimo. Está até hoje no Youtube”, conta.
Pop Tevê – Você é apresentadora desde os 12 anos e começou a trabalhar como modelo ainda criança. Depois de tanto tempo, de que maneira você se recicla no trabalho?
Angélica – Eu trabalhei com grandes profissionais, diretores, produtores. Acho que ser inteligente é você saber sugar e tirar um pouco do que cada um deles pode dar. Eu adoro ouvir, ser dirigida, ter uma condução porque todo dia aprendo, na verdade. Não dá para falar: “Sei fazer”, até porque perde a graça. Na hora que você não aprende mais, que não tem mais o frio na barriga, acaba. Eu, pelo menos, sou muito movida a isso.
Pop Tevê – Você comanda sozinha o “Estrelas”. Já houve uma expectativa sua de que o “Vídeo Game” pudesse virar um programa dentro da grade da Globo e deixasse de ser apenas um quadro do “Vídeo Show”?
Angélica – Eu nunca quis que ele saísse dali, não mesmo. Acho que o “Vídeo Game” faz parte da história do programa, tem a ver com esse clima. Os apresentadores mostram as matérias, vão esquentando e a gente chega com um jogo, uma brincadeira de tudo aquilo que eles falam. Mas é dentro do “Vídeo Show”. Não acho que tenha de sair.
Pop Tevê – Dez anos é um período relativamente longo para um programa se manter no ar. De que maneira o formato é renovado e até que ponto você participa dessas mudanças?
Angélica – Dez anos parece uma coisa velha, mas não é. Acho respeitável. A cada um ou dois anos, tem uma renovada. É televisão, pede isso. A nossa equipe é muito criativa. É hilário como ela pensa tanta besteira e cria tanta maluquice. Eu participo um pouco dos novos formatos, dou ideias. O Boninho me pergunta, estamos sempre falando sobre isso nas gravações.
Uol Televisão

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